Bíblia de Estudo LTT Bíblia Literal do Texto Tradicional (Massorético+Receptus), Anotada (LTT)
Bíblia LTT (com Notas):
Bíblia Literal do Texto Tradicional (com Notas)
Hélio de Menezes Silva ([email protected])
Opções de exibição:
(depois de clicar dentro do texto da bíblia, v. pode pressionar as seguintes teclas)
A: para ligar/desligar a exibição das explicações riscadas
F: para ligar/desligar a exibição das notas do tradutor
J: para ligar/desligar a exibição das palavras de Jesus em vermelho
P: para ligar/desligar a exibição do texto em Parágrafos
X: para ligar/desligar a exibição das referências cruzadas
(Em caso de dúvidas/problemas com o módulo para o The Word, contatar [email protected])
A LTT espelha o mais literalmente possível o Texto Massorético (TM) e o Textus Receptus (TR), os quais são a impressão das exatas palavras (em hebraico e grego) perfeitamente inspiradas por Deus e, através dos séculos, pela Sua providência, perfeitamente preservadas e incessantemente em uso pelas igrejas fiéis.
Introdução
Explicações Iniciais, para que Ninguém Entenda Mal Nossos Pressupostos, Intenções e Regras de Trabalho:
Hoje, em 2015, a Almeida Corrigida Fiel (ACF- 2011) é a única opção de Bíblia, entre aquelas ainda sendo impressas, que ainda podemos recomendar ao crente de fala portuguesa. Isto decorre do fato de que a ACF- 2011 é basicamente fundada no TT.
O TT, o Texto Tradicional, é composto do Texto Massorético (ou TM, o texto hebraico perfeitamente inspirado desde suas origens e perfeitamente preservado em manuscritos durante milênios em ininterrupto uso pelos fiéis e verdadeiros judeus, passando por Esdras, até ser conhecido pelo nome de Texto de Ben Chayyim, sendo impresso pela primeira vez por Daniel Bomberg em 1524-1525), e o TT é também composto do Textus Receptus (ou TR, o texto grego perfeitamente inspirado desde suas origens e perfeitamente preservado em manuscritos durante séculos em ininterrupto uso pelos fiéis e verdadeiros cristãos, passando pela Síria, Macedônia + Ásia Menor + Ponto, e vales do Piedmont (aos Pés dos Alpes, na Itália e na Suíça), sendo impresso pela primeira vez por Erasmo de Roterdã em 1516, inicialmente com pequenas imperfeições tipográficas que só foram totalmente sanadas na sua 3ª edição, em 1522).
Note que, contando-se apenas no NT, há cerca de 10.000 diferenças de palavras entre o corrompido Texto Crítico (ou TC) de Westcott-Hort (W-H) em relação ao TR, muitas centenas delas graves, muitas dezenas gravíssimas; há milhares de diferenças entre este TC de W-H e outros TCs (TCs tais como as 28 diferentes edições de Nestle- Aland); no entanto, todas as formas finais das impressões do TR são praticamente idênticas: por exemplo, entre o TR de Stephanus- 1550 e o TR (publicado por Scrivener somente em 1894) alardeado como a base da King James Bible (KJB) de 1611, um computador encontra diferenças somente em 283 palavras, sendo 263 dessas diferenças minúsculas questões de acentuação (similares a “Hélio” e “Helio”) ou de grafia (similares a “assovio” e “assobio”) ou de ordem de palavras (similares a “rio profundo” e “profundo rio”), diferenças tão pequeninas que são impossíveis de transparecer depois da tradução; nos restantes 20 casos, bem conhecidos, de diferenças que transparecem numa tradução (note que são de zero importância doutrinária), nós seguimos o TR da KJB-1611 e registramos esses fatos na LTT-Com Notas, usualmente com notas do tipo #.
Mais precisamente, o Textus Receptus absolutamente perfeito foi o formado nas mentes (mas não impresso nem publicado) dos 47 (ou mais) tradutores da King James Bible (KJB) de 1611, sendo tal compilação do TR praticamente (mas não totalmente) idêntica ao TR de Scrivener-1894, que é praticamente idêntico ao TR de Beza 1598 e aos TRs de Stephanus de 1550 e 1551, que são praticamente idênticos ao TR de Erasmo (suas 3ª, 4ª e 5ª edições).
Traduções para o português: basicamente não tinham nenhuma infiltração do TC (mesmo havendo outros corruptores antes de Westcott-Hort) sobre a obra original de Almeida: da British and Foreign Bible Society: Almeida Revisada e Reformada 1869 e 1872, e Almeida Revista e Correcta 1877; da American Bible Society: as Almeidas 1848, 1850, 1860, 1869/1870 e 1883; e da Trinitarian Bible Society (TBS): a Almeida Revista e Reformada (T. Boys) 1847 e 1947/1948. Note que as atuais Almeida Revista e Corrigida (ARC) têm um pequeno mas indesculpável número de infiltrações do TC sobre a Almeida inicial: mais na ARC da SBB que na da IBB, e nesta mais que na da Casa Publicadora Paulista (CPP, da A. de Deus).
Todas as outras bíblias em português que estão sendo presentemente impressas e publicadas no Brasil (ARA (Almeida Revista e Atualizada), NVI (Nova Versão Internacional), etc.), King James em Português (KJP), e paráfrases (NTLH, Viva, etc.) e Bíblias católico- ecumênicas (Jerusalém, etc.) são inaceitavelmente alexandrinas, basicamente fundadas em algum extremamente corrompido TC, substancialmente diferindo das Bíblias do TT em muitos milhares de palavras.
NÃO estamos desejando que nosso trabalho (a LTT) (nem nenhuma Bíblia nova e diferente da ACF- 2011, mesmo que baseada no TT) venha a ser a Bíblia adotada como a única (ou a principal, ou uma das usuais) a ser pregada e lida em público, e memorizada pelas assembleias e crentes mais defensores da Palavra de Deus: pela maior ênfase em literalidade, propositadamente fizemos nosso trabalho de um tal modo que provavelmente será considerado, por algumas pessoas, como de português não muito fluido e nem muito natural para tal uso.
O que gostaríamos de ver é a ACF- 2011 ser ainda mais aperfeiçoada na sua literalidade e fidelidade ao Texto Tradicional, e às Bíblias João Ferreira de Almeida 1681/1693 e 1753, e à KJB- 1611. E, assim, ela, a ACF- 2011, continuar cada vez mais a ser a Bíblia adotada, a única lida em público e memorizada pelos crentes mais defensores da Palavra de Deus.
Também gostaríamos de ver nosso trabalho, a LTT, ser primariamente usado em raros casos especiais, para estudo em privado, por alguns crentes que (não sabendo as línguas originais, ou não tendo dicionários/ léxicos e gramáticas de tais línguas ao alcance, ou não querendo usá-los, nem tendo acesso às grandes traduções fiéis do TT para outros idiomas que conheça) desejarem entender melhor uma rara palavra ou expressão da ACF- 2011, cujo sentido não lhes esteja perfeitamente claro. Se nosso trabalho puder ajudá-los pelo menos em alguns dos casos em que deveria fazê-lo, já estaremos satisfeitos.
Cremos que: a) cada palavrinha do TT- 1611 (o Texto Tradicional- 1611, isto é, aquele hebraico e grego que embasam a King James Bible- 1611) não têm sequer 1 mm de erro, cada palavra do TT-1611 sendo perfeita em cada letra; b) a KJB- 1611, por ser tradução perfeitamente fiel e competente de A perfeitamente inspirada e perfeitamente preservada Palavra de Deus (o TT- 1611, em hebraico e grego), também é A inspirada e perfeita Palavra de Deus, agora em inglês; c) e que a KJB- 1611 não tem nem mesmo 1 franco (indiscutível, grosseiro, indesculpável) erro ou falha. Em mais de 20 anos examinando os muitos ataques à KJB- 1611, nunca vimos nenhum deles ter razão, nunca vimos sequer 1 franco erro em sequer 1 das suas 788.280 palavras (somente as dos versículos).
Mas não cremos que a inspiração e total ausência de erro e falha de uma tradução proíbam que uma sua certa palavra (por exemplo “batismo”), mesmo de modo nenhum estando em franco/ grosseiro/ consciente/ proposital erro, poderia também ser traduzida por um seu sinônimo (por exemplo “submersão”), com algumas vantagens.
Assim, se a KJB- 1611, a Almeida- 1681/1693 e 1753, a ACF- 2011, a Reina- Valera- 1602, a Reina- Valera- Gomez 2004 e 2010, etc., somente diferissem uma da outra em coisas tais como uma ter “lives in”, outra ter “mora em”, outra ter o sinônimo “reside em”, outra ter outro sinônimo “habita em”, etc., então aceitaríamos todas essas Bíblias como, igualmente, as 100% inspiradas e 100% infalíveis e inerráveis traduções absolutamente perfeitas da perfeita Palavra de Deus; e chamaríamos a cada uma dessas Bíblias de “A verbalmente inspirada, A infalível, A inerrável, A supremamente pura e perfeita Palavra de Deus, para os povos da língua daquela tradução.”
Breve Histórico e Diretrizes que Seguimos ao Trabalhar na LTT:
NT da LTT, breve histórico e diretrizes que seguimos:
Trabalho iniciado em 1997/1998, baseado no Textus Receptus (nas suas 3 edições:
– Scrivener 1894 (também conhecido como TR- 1611, por clamar reproduzir o TR definido pelos tradutores da KJB- 1611. Mas há 59 palavras em que diferiu da KJB, e preferimos esta. Hazardous Materials, Gail Riplinger, chapters 17,18),
– Beza 1598, e
– Stephanus 1550/1551
com o auxílio de 4 interlineares grego- inglês:
– Berry’s Interlinear Greek- English New Testament,
– IGNT da Online Bible,
– Stephanus- 1550 Textus Receptus Interlinear TRi (com acentos e análises sintáticas) e
– Green’s Literal Translation of the Holy Bible LITV 1985,
e com o auxílio de mais 2 Bíblias literais (além dos 4 interlineares acima, que também são Bíblias literais):
– Young’s Literal Translation YLT 1898,
– Smith’s Literal Translation SLT 1876 (de Julia E. Smith Parker);
e com o auxílio de mais 17 das melhores e mais fiéis traduções (além das 8 traduções acima) que já foram feitas do Textus Receptus:
3 Bíblias em inglês:
– King James Bible (KJB- 1611) (a absoluta rainha de todas as traduções),
– Tyndale (só NT) 1536,
– Darby 1890 (mas fugi de suas contaminações pelo TC);
7 Bíblias em português, fiéis herdeiras do que saiu da pena de João Ferreira de Almeida:
– Almeida Corrigida Fiel (ACF) SBTB 1995, 2007 e 2011,
– Almeida da Trinitarian Bible Society 1947/1948,
– Almeida impressa por Taylor 1819,
– Almeida 1753, e
– Almeidas 1681/1693 (ambas só têm o NT),
4 Bíblias em espanhol:
– Reina- Valera RV 1569 e 1602 (presente do missionário Robert R. Breaker III),
– Reina- Valera- Gomez 2004 e 2010;
3 Bíblias em outras línguas latinas:
– Darby (em francês) 1895 (mas fugi de suas contaminações pelo TC),
– Ostervald (em francês) 1744,
– Diodati (em italiano) 1649.
(As 14 Bíblias em português + espanhol + francês + italiano me foram importantes por serem latinas tais línguas, de estrutura mais próxima da nossa do que qualquer Bíblia em inglês, alemão, etc.);
e com o auxílio de alguns livros de exegese (tais como os 12 encontrados em http://biblehub.com/commentaries/:
– 8 englobando a inteira Bíblia: Ellicott; Benson; Barnes; Jamieson- Fausset- Brown; Gill; Cambridge; Pulpit; Keil- Delitzsch;
– 4 englobando somente o NT: Meyer’s NT, Expositor’s Greek Testament, Bengel, Vincent’s Word Studies. Também John A. Broadus’ Commentary on Matthew, e A.W. Pink’s Commentary on Hebrews;
Também outras exegeses de escritores tais como Dean Burgon, Donald A. Waite, David Cloud, Teno Groppi, Ron Smith, Peter Ruckman, Will Kinney, E. F. Hills, e muitas dezenas de outros que tenho ouvido em pregações ou lido desde 1974. Muito importantes: para Gênesis – Atos: as notas marginais dos tradutores da KJB- 1611; para Romanos – Apocalipse: Translating for King James – Notes made by a translator of King James’ Bible; authors Bois, John; Allen, Ward; Walker, Anthony; publisher Vanderbilt University Press;
e com o auxílio de vários dicionários, léxicos, gramáticas e outros auxílios para o grego (lembre que a KJB- 1611, entendida à luz de um bom dicionário de inglês do século 17 ou 18, é o melhor dicionário/ léxico do hebraico e do grego da Bíblia, tendo prevalência sobre qualquer outro).
Estimamos que determinamos 90% das traduções dos versículos do NT apenas colocando o Stephanus- 1550 Textus Receptus Interlinear (Tri) à frente, a Almeida 1681/1753 à esquerda, e a KJB- 1611 (a rainha de todas as traduções) à direita, e os três escritos fácil e imediatamente se harmonizavam perfeitamente, só tivemos que expressá-los em português o mais literal e fielmente possível, esforçando-nos para ficar o mais próximo possível da ordem das palavras em grego. Nos restantes 10% dos versículos, nós precisamos estudar mais tempo e mais profundamente nas outras 6 Bíblias interlineares/ literais citadas, resultando que, em 9% dos versículos, o peso das evidências foi muitíssimo maior em favor de uma tradução (e, ao que lembramos agora, tal tradução que adotamos, para português, sempre se harmonizou com a KJB- 1611, nunca foi diametralmente oposta a ela). Nos restantes 1% dos versículos, que foram os casos mais difíceis, à primeira vista poderia parecer haver duas alternativas de tradução quase que igualmente aceitáveis (se usássemos meramente léxicos e dicionários e gramáticas), porém ensinando conteúdos algo diferentes. Nesses casos, sempre nos debruçamos mais tempo (horas e dias) e mais profundamente em todas as ajudas de que dispúnhamos, e adotamos a alternativa que melhor se encaixava com o contexto (imediato, mediato, e mesmo de toda a Bíblia), a alternativa que melhor se encaixasse com a mais sã doutrina unânime das Escrituras (novamente, ao que lembramos agora, a tradução que adotamos sempre se harmonizou com a KJB- 1611, nunca foi diametralmente oposta a ela).
Desde o início queríamos nos basear somente no TR de Scrivener- 1894, mas só o tínhamos em papel e não no nosso computador, por isso usamos, no computador, o interlinear TRi de Stephanus- 1550 (com análise sintática), que é praticamente igual a Scrivener. Em meados de 2015, tomamos a lista das poucas dezenas de palavras onde a diferença entre esses dois TR pode transparecer depois da tradução para português, e revisamos a LTT para corresponder exatamente a Scrivener. Ao final de 2015, examinamos Hazardous Materials, de Gail Riplinger, chapters 17,18, e tomamos as 59 palavras em que Scrivener diferiu da KJB e fizemos a LTT corresponder à KJB. Assim, é justo se dizer que a LTT corresponde exatamente ao TR formado nas mentes (mas não impresso nem publicado) dos 47 (ou mais) tradutores da King James Bible (KJB) de 1611, sendo tal compilação do TR praticamente (mas não totalmente) idêntica ao TR de Scrivener-1894, que é praticamente idêntico ao TR de Beza 1598 e aos TRs de Stephanus de 1550 e 1551, que são praticamente idênticos ao TR de Erasmo (suas 3ª, 4ª e 5ª edições).
Tradução dos Verbos Gregos – Convenção que Adotamos:
(No NT, esforçamo-nos para traduzir cada modo + tempo + voz + pessoa + número de verbo sempre seguindo as mesmas regras e convenções que se seguem abaixo (somente em raras ocasiões tivemos que fugir um pouco delas). Este foi talvez o trabalho que nos tomou mais tempo, mas que esperamos que produzirá os melhores frutos para quem procura por máxima literalidade de tradução, mesmo às custas de naturalidade de português.)
Modos:
– Indicativo: expressa certeza. (O indicativo é o único modo onde cada “tempo verbal” também expressa sempre o mesmo aspecto temporal: o tempo verbal presente expressa ação no presente; os tempos verbais imperfeito, aoristo, perfeito, e mais que perfeito, expressam ações no passado; os tempos verbais futuro e futuro perfeito expressam ações no futuro. Nem sempre isto é verdade nos outros modos (subjuntivo, etc.))
– Imperativo: expressa ordem de comando, uma proibição, ou um pedido/súplica
– Subjuntivo: expressa desejo com probabilidade (forte)
– Optativo: expressa desejo com mera possibilidade (fraca). (modo raramente usado.)
– Infinitivo: expressa a ideia de uma ação ou estado, sem vinculá-la a um tempo, modo ou pessoa específica, por isso não tem conjugação. Pode ser usado ora como verbo, ora como substantivo
– Particípio: é usado como se fosse um adjetivo ao modificar um substantivo, ou é usado como se fosse advérbio, ao modificar verbos. Por sua natureza de verbo, tem tempo e voz; por sua natureza de adjetivo, tem gênero, número e caso.
Tempos:
– Presente (ação presente linear, contínua, mais ou menos habitual, costumeira, usual, mesmo que talvez haja raras ocasiões de falha)
– Imperfeito (ação passada e que, nesse passado, foi linear, contínua, mais ou menos habitual/ costumeira/ usual, mesmo que talvez houve raras ocasiões de falha)
– Aoristo (ação completa, usualmente no passado (às vezes no presente ou no futuro, o tempo não importa muito, e sim que a ação foi completa), com duração não especificada (mais comumente foi puntilear (instantânea), mas às vezes foi linear (contínua)), e com validade dos efeitos não especificada (mais comumente foi de uma vez para sempre, mas nem sempre foi assim))
– Perfeito (ação passada completa e de efeito permanente. Mentalmente, entenda que a ação, além de completa como no aoristo, foi de duração e efeitos definitivos, foi de uma vez para sempre.
– Mais Que Perfeito (ação que já era perfeita (isto é, completa e de efeito permanente) em relação a um tempo passado)
– Futuro (ação futura linear (contínua) ou pontilear (instantânea), usualmente (mas nem sempre) completa, usualmente (mas nem sempre) de efeito permanente)
– Futuro Perfeito (ação futura linear (contínua) ou pontilear (instantânea), completa e de efeito permanente)
Indicativo
Imperativo
Subjuntivo/ Optativo
Infinitivo
Particípio
Presente
tu saltas
– salta tu, sê tu saltado
– não saltes tu, não sejas tu saltado
que tu saltes, que tu sejas saltado
saltar
saltando, estar saltando
Imperfeito
tu saltavas
–
–
–
–
Aoristo
tu saltaste
– salta tu, sê tu saltado
– não saltes tu, não sejas tu saltado
– que/ até que tu: saltes (ou, raramente, “hajas saltado”)
– quando/ enquanto/ se: tu saltares/ houveres saltado
saltar/ haver de saltar/ haver saltado
saltado/ havendo saltado
Perfeito
tu tens saltado
–
– que/ até que tu: saltes/ tenhas saltado
– quando/ enquanto/ se: tu saltares/ tiveres saltado
saltar/ ter de saltar/ ter saltado
saltado/ tendo saltado
Mais Que Perfeito
tu tinhas saltado
–
–
–
tendo estado saltando
Futuro
tu saltarás
–
–
–
indo saltar/ indo estar saltando
Futuro Perfeito
tu terás saltado
–
–
–
–
(Exceção: Em português, os verbos regulares da 1ª conjugação (amar, andar, cantar, etc.) têm idênticas formas da 1ª pessoa plural para o presente do indicativo (“nós andamos”, no sentido presente) e para o pretérito perfeito do indicativo (“nós andamos”, no sentido passado). Para evitar essa confusão, às vezes adotamos formas tais como “nós estamos andando”, para o presente, e “nós já antes andamos”, para traduzir o aoristo grego.)
VT da LTT, breve histórico e diretrizes que seguimos:
Trabalho iniciado em algum ponto entre 2004 e 2007, básica e inicialmente apenas compatibilizando a ACF (primeiro a de 1995, depois a de 2007, finalmente a de 2011) com a Almeida-1753 e, ainda mais, com a KJB- 1611,
com o auxílio do Texto Massorético de Ben Chayyim constante em 2 interlineares
– Hebrew Interpolated Study Bible HiSB (com análise sintática e indicadores de morfemas) e
– Green’s Literal Translation of the Holy Bible LITV 1985;
e com o auxílio de mais 3 Bíblias literais (além dos 2 interlineares acima, que também são Bíblias literais):
– Jewish Publication Society JPS 1917,
– Young’s Literal Translation YLT 1898, e
– Smith’s Literal Translation SLT 1876 (Julia E. Smith Parker);
e com o auxílio de mais 17 das melhores e mais fiéis traduções, as quais já foram citadas acima;
e com o auxílio de algumas exegeses:
– as 8 encontradas em http://biblehub.com/commentaries/ (Ellicott; Benson; Barnes; Jamieson- Fausset- Brown; Gill; Cambridge; Pulpit; Keil- Delitzsch);
– exegeses de escritores tais como Dean Burgon, Donald A. Waite, David Cloud, Teno Groppi, Ron Smith, Peter Ruckman, Will Kinney, E. F. Hills, e muitas dezenas de outros que tenho ouvido em pregações ou lido desde 1974. Muito importantes foram as notas marginais dos tradutores da KJB- 1611);
e com o auxílio de vários dicionários, léxicos, gramáticas e outros auxílios para o hebraico (novamente, lembremos que a KJB- 1611, entendida à luz de um bom dicionário de inglês do século 17 ou 18, é o melhor dicionário/ léxico do hebraico e do grego da Bíblia, tendo prevalência sobre qualquer outro).
Jamais houve um consenso perfeito (nem mesmo entre os rabinos judeus que, desde criancinhas, falam hebraico e inglês [ou português]) para regras e convenções inflexíveis para traduzirmos certas estruturas verbais hebraicas para o inglês (ou português). Por exemplo, verbos hebraicos no tempo perfeito podem ser traduzidos como presente, ou passado simples, ou presente perfeito; a palavra “ahabti”, dependendo do contexto, pode ser traduzida como “amo”, “amei”, ou “tenho amado;” “yadati”, dependendo do contexto, pode ser traduzida como “sei”, “soube”, ou “tenho sabido.” Por isso, é inalcançável e abrimos mão do ideal de adotarmos regras e convenções inflexíveis para traduzir para português cada modo + tempo + voz + pessoa + número de verbos hebraicos, e simplesmente usamos os tempos verbais mais comuns entre as principais das 17 Bíblias supracitadas.
Tanto quanto possível, procuramos traduzir cada 1 palavra do TT (grego ou hebraico) para 1 palavra do português. Só em casos de absoluta impossibilidade foi que traduzimos 1 palavra do TT para mais de 1 palavra do português, usualmente juntando-as com hifens.
Palavras separadas por hífen (“-“) correspondem a uma só palavra em grego. Por exemplo, “grande- livro- rolo”, em Mt 1:1, corresponde a uma só palavra grega, “Biblos.”
Procuramos nunca deixar sem traduzir para português nenhuma palavra do TT, isto é, procuramos nunca omitir a tradução de nenhuma palavra do TT- 1611, mesmo aquelas cujas centenas de ocorrências algumas Bíblias (mesmo algumas das melhores delas) consideram supérfluas e não as traduzem.
Procuramos respeitar todas as repetições de palavras (redundâncias) que algumas Bíblias suprimiram (com a intenção de tentarem melhorar o estilo do português).
Implícito é definido como aquilo que não foi explicitado mas ficou claramente subentendido e todos entenderam sem palavras. Se alguém tivesse escrito “Bob and Ann came, and he saw a Jaguar” teria deixado implícito foi Bob quem viu, que o que ele viu foi um carro, e que o fabricante do mesmo foi a Jaguar, portanto isso poderia ser entendido como “Bob e Ana vieram, e ele (Bob) viu um carro da marca Jaguar.” Isto posto,
Para não corrermos o risco de ser entendidos como acrescentando à Palavra de Deus (Ap 22:18-19), enfatizamos que adotamos a CONVENÇÃO:
– Palavras superscritas- em- itálicas NÃO existem no texto em grego (ou hebraico) e as usamos por julgarmos que todo leitor crente cuja língua principal fosse a grega (ou a hebraica) entendia (fácil, imediata e consensualmente) tais palavras como estando obrigatoriamente implícitas, e que esse entendimento não ocorre tão fácil, imediata e consensualmente com o leitor médio, em português; por isso, julgamos conveniente que sinalizássemos o que, na nossa opinião, a mente do crente de língua grega (ou hebraica) entendia, mas nós escolhemos deixar bem claro que as palavras em itálicas são humanas e nossas (e talvez falhamos em fazer a melhor escolha para algumas delas), portanto palavras superscritas- em- itálicas talvez não precisam ser lidas, particularmente nas leituras em público.
– Palavras (subscritas- em- itálicas- riscadas- e- entre- parênteses) são semelhantes às palavras superscritas- em- itálicas, com a diferença de que são ainda menos necessárias, o mais das vezes sendo usadas apenas para facilitar o entendimento de aquilo a que alguns pronomes se referem, nos caso em que poderia haver alguma dúvida que necessitasse de alguns segundos para se raciocinar e entender. Portanto, (palavras subscritas- em- itálicas- riscadas- e- entre- parênteses) certamente nunca devem ser lidas, particularmente nas leituras em público.
SOBRE AS ANOTAÇÕES:
Deus me salvou em 1974 e, desde então, estas anotações foram tomando forma em cadernos à medida que eu ouvia/ lia cada sermão, lia e estudava a Bíblia, lia livros e artigos e revistas, preparava aulas para a escola dominical da assembleia local ressubmersora de linha fundamentalista de que era membro, ou preparava aulas para os 3 institutos bíblicos em que já ensinei. Com o tempo, estas anotações foram sendo cada vez mais modificadas ao serem buriladas e buriladas em computador, e os cadernos foram se perdendo.
Como estas anotações foram feitas somente para meu próprio uso e, por falha minha, praticamente nunca anotei de onde as copiei, nem como e quanto as adaptei, resumi, combinei, expurguei, modifiquei em pouco ou em muito. É por isso que quase sempre não posso citar as fontes.
Mas confesso que muito mais ocorre que as ideias principais e as linhas mestres das principais argumentações conceituais são adaptadas a partir de outros escritores, do que ocorre que sejam originadas de mim mesmo, como primeiro autor delas.
E ressalto que quase nunca eu copiei as exatas palavras de outros escritores. Sempre procuro resumir o que leio para 1/4 a 1/10 do comprimento, para isso uso minhas próprias palavras. Pode ser dito que usualmente tomei ingredientes encontrados durante toda a minha vida, mas o modo de os preparar geralmente foi meu.
Entre as coisas que mais influenciaram minhas notas, cito:
– Bíblias (as 4 + 2 + 17 = 23 Bíblias do TT, acima referidas) e Suas Ajudas (Scofield, Thompson, Nave, Strong)
– Pregadores (ao vivo ou por escrito/ áudio/ vídeo): Charles Smith; Paul H. Collins, Robert Redding, J. Vernon McGee, Peter Ruckman, David Cloud, John Albert Broadus, Donald A. Waite, Teno Groppi, Ron Smith, Will Kinney, E. F. Hills.
– Notas e Comentários: Adam Clarke’s Bible Commentary; Scofield Reference Bible; Ryrie Study Bible; Henry Morris’ Defenders Study Bible; Liberty Annotated Study Bible; Willmington’s Guide to the Bible; David Cloud’s Things Hard to be Understood, Bouw’s Book of Bible Problems; John Gill’s Exposition of the Entire Bible; Albert Barne’s Commentary on the Old and New Testament; John A. Broadus’ Commentary on Matthew; John Greenhalgh’s Eclectic Notes; Jamieson- Fausset- Brown’s Commentary; A.W. Pink’s Commentary on Hebrews.
Uma anotação ficou na mesma linha do versículo somente quando:
– em 2 a 8 palavras, meramente explicou o significado de uma palavra que talvez não seria perfeitamente entendida por algum dos leitores. Exemplo: ① “Imarcescível” = que não se pode desvanecer, murchar.
– em 2 palavras, meramente apontou para outra anotação. Exemplo: ① nota Jo 1:25
– detalhou qual TR adotaram os formadores do TT- 1611 (os tradutores da KJB). Dois exemplos: # mss da KJB. ## Complutense, Beza 1589, 1598.
No caso das anotações bem maiores e profundas, as coloquei como notas de rodapé, na Bíblia em papel, e, em TheWord, no estilo “on mouse hover” (a nota aparece somente quando o mouse (rato) paira sobre a referência a ela. Se você quiser que a nota não fuja, fique apertando a tecla SHIFT).
Pergunta: A LTT não é (propositadamente) parcial, desonesta- infiel, e não literal?
Resposta:
Certamente, há no mundo pessoas que sempre acharão uma dúzia de versículos que, pelo menos à primeira vista (se apenas consultarmos léxicos e dicionários), parecem ter duas diferentes traduções igualmente possíveis (e com conteúdos ou doutrinas algo diferentes), e tais pessoas acusarão qualquer Bíblia (inclusive a LTT, claro), que tome qualquer das duas alternativas, de ter sido dirigida por uma “arbitrária posição teológica cega e preconcebida” e não ter sido totalmente literal e fiel, ao contrário ter distorcido a Palavra de Deus a fim de impor “arbitrárias posições teológicas cega e preconcebidas”. Nossa resposta é que, nesses raros versículos, INESCAPAVELMENTE será necessário, a todo e qualquer tradutor, obedecer a algum critério de interpretação- exegese- teologia. Repetindo, nesses casos é IMPOSSÍVEL qualquer pessoa fazer tradução sem antes fazer uma sadia e honesta interpretação e exegese à luz da mais sã teologia sistemática, pois há DUAS alternativas igualmente possíveis, dadas pelos dicionários e regras gramaticais, para a tradução de uma palavra. No final das contas, o importante, nestes casos em que parece haver “empate” entre duas traduções possíveis, é que adotemos a tradução que melhor se enquadre com TODA a mais SÃ teologia sistemática que se harmoniza santamente com o contexto imediato e o contexto de TODA a Bíblia tomada literalmente, ao invés de tomarmos uma tradução que conflite com tal sã teologia e com toda a Bíblia tomada literalmente.
Exemplificando:
– Em um extremo, em Mt 27:25; Jo 1:13; Ef 1:7; 2:13; Cl 1:20; Rm 3:25; 5:9; He 13:20; 1Pd 1:19; Ap 1:5 a BLH (Bíblia na Linguagem de Hoje) peca total e gravemente ao traduzir o grego {129 haima} para “morte” (referindo-se a Cristo) ao invés do literal “sangue” (de Cristo), e isto é totalmente inaceitável, não é literalismo, nem mesmo é tradução, mas sim odiosa distorção e traição, e isto repudiamos completamente.
– Noutro extremo, considerando que
(a) a forma verbal {2076 esti}, usualmente traduzida como “é”, também é traduzida como “significa” em Mt 9:13; 12:7; Lc 8:11; At 2:12;
(b) as ocorrências de “são” em Ap 1:20 “… As sete estrelas são os anjos das sete assembleias, e os sete castiçais, que viste, são as sete assembleias” são entendidos como “representam, significam”, pois seria total loucura considerar que estrelas literais, com milhões de quilômetros de diâmetro, são literais anjos ou mensageiros- pastores de assembleias, e que assembleias literais são castiçais literais, de algum metal;
(c) na linguagem coloquial apontamos para um retrato e dizemos “este é fulano”, e a forma verbal “é”, aí, tem o sentido de “significa, representa, é símbolo de, é figura de, serve de memorial para”;
(d) Jesus tinha (e tem) um e somente um corpo físico humano, e ninguém pode ter mais que um corpo literal, simultaneamente, como nas teorias da transubstanciação e da consubstanciação;
(e) se os não fermentados pão e o suco de uva fossem corpo e sangue literais, a ceia, indidputadamente, seria antropofagia (canibalismo), odiada por Deus,
então concluímos que, em Mt 26:26; Mr 14:22; Lc 22:19; 1Co 11:24, evidentemente o sentido da forma verbal {2076 esti} que se harmoniza com toda a sã doutrina de toda a Bíblia, é “significa, representa, é símbolo de, é figura de, serve de memorial para”, por isso nós traduzimos tal verbo pela palavra “significa”. Note que quem quer que fez a tradução “isto É o meu corpo que é partido por vós” também foi guiado por uma posição teológica, tanto quanto nós ao traduzirmos “isto significa o Meu corpo”. Os dicionários dão duas possibilidades para tradução, nós desprezamos a 1ª e escolhemos 2ª, ele desprezou a 2ª e escolheu a 1ª. A diferença é que a tradução “é” é romanista, é absurda, é ridícula, e grosseiramente contraria e violenta toda a Bíblia, ao passo que a tradução por nós adotada, “significa”, tendo exatamente o mesmíssimo respaldo dos dicionários e léxicos e gramáticas, harmoniza-se perfeitamente com toda a Bíblia e não faz ridícula ofensa a todo o bom senso. Maiores e melhores explicações sobre o caso “é” versus “significa”, nesses 4 versos, são dadas por Huldrych Zwingli e outros autores, que escreveram mais longamente sobre este assunto.
Até 500 versos desta Bíblia podem ser citados em qualquer forma (escrita, áudio, vídeo, etc.) sem a permissão expressa e escrita do autor, desde que: a) não se omita ou modifique nenhuma letra da LTT; b) tais versos não formem um livro completo da Bíblia nem 25% do texto do trabalho que faz as citações; c ) tal trabalho registre em local de destaque algo equivalente a “todos os versículos citados são da Bíblia LTT: Bíblia Literal do Texto Tradicional 2015.” Qualquer uso dessas Escrituras excedendo 500 versos, mesmo satisfazendo (a,b,c), sem a prévia autorização escrita do autor, constitui-se crime, ainda mais se for oferecida em troca de algum retorno ou vantagem financeiros.
Hélio de Menezes Silva, nov. 2015.